Em 2009, as 17.485 empresas de serviços não financeiros no Espírito Santo geraram uma receita operacional bruta de R$ 14,39 bilhões. Elas ocupavam 197.459 pessoas e pagaram R$ 2,58 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
Os “serviços profissionais, administrativos e complementares” responderam pela maior parcela do pessoal ocupado (68.704 pessoas, ou 34,8% do total), da massa salarial (R$ 894,7 milhões, ou 34,7%) e do número de empresas (5.550 empresas ou 31,7% delas). Já o segmento de “serviços de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio” obteve a maior participação na renda bruta (R$5,77 bilhões ou 40,1%).
Os segmentos “serviços profissionais, administrativos e complementares” e “serviços dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio” foram responsáveis conjuntamente por 64,0% da receita bruta, 61,4% do pessoal ocupado e 69,2% dos salários, retiradas e outras remunerações das empresas do setor de serviços não financeiros, em 2009. Já os segmentos “serviços profissionais, administrativos e complementares” e “serviços prestados principalmente às famílias” respondem por 62,9% das empresas do setor.
No segmento dos “serviços prestados principalmente às famílias”, o subgrupo “serviços de alojamento e alimentação” (4.604 empresas, ou 84,3% do total do segmento) foram responsáveis pela maior parte da receita bruta (R$ 1,02 bilhão, ou 87,2%), ocupação de pessoal (36.982 pessoas, ou 83,2%) e massa de salários, retiradas e outras remunerações (R$ 243 milhões, ou 79,0%).
Serviços produtivos
Em termos de produtividade (a receita bruta do segmento de serviços dividida pelo pessoal ocupado), os segmentos mais produtivos no Espírito Santo foram “outros transportes” (R$459,7 mil por pessoa, enquanto que em Minas Gerais foi de R$510,0 mil por pessoa, no Rio de Janeiro foi de R$373,2 mil por pessoa e em São Paulo foi de R$276,8 mil por pessoa), “serviços de informação e comunicação” (R$312,1 mil por pessoa, enquanto que em São Paulo foi de R$399,6 mil por pessoa, no Rio de Janeiro foi de R$337,6 mil por pessoa e em Minas Gerais foi de R$330,9 mil por pessoa) e “armazenamento e atividades auxiliares aos transportes” (R$134,2 mil por pessoa, enquanto que em São Paulo foi de R$132,2 mil por pessoa, no Rio de Janeiro foi de R$129,5 mil por pessoa e em Minas Gerais foi de R$70,3 mil por pessoa), sendo que este último é o maior rendimento do setor entre os estados da Região Sudeste.
As informações são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2009. A publicação completa da Pesquisa Anual de Serviços 2009 pode ser acessada na página. Clique aqui.