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terça-feira, 16 abril, 2024

MPF pede a prisão de Lula e o pagamento de R$ 87 milhões

Pedido de condenação do ex-presidente e outras seis pessoas foi feita ao juiz Sérgio Moro, pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro

O Ministério Público Federal de Curitiba (MPF), responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, pediu na noite desta sexta-feira (2) a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido feito ao ao juiz Sérgio Moro inclui outros seis réus pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

O MPF quer que todos cumpram as respectivas penas em regime fechado e que Moro determine a apreensão de R$ 87 milhões, correspondente ao valor das propinas que teriam sido pagas nos contratos da OAS com a Petrobras.

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O pedido foi encaminhado à Justiça Federal de Curitiba e faz parte das alegações finais do processo que apura o suposto pagamento de propina por parte da OAS. Segundo o MPF, o apartamento triplex no Guarujá, litoral paulista, seria entregue a Lula como contrapartida por contratos que a empreiteira fechou com a Petrobras.

Do total estabelecido pelo MPF, Lula teria recebido cerca de R$ 3 milhões, informou a Agência Brasil. Valor que inclui o imóvel e o contrato entre OAS e transportadora Granero, responsável pela guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.

Envolvidos

Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Todos acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.

Léo Pinheiro, Agenor Franklin e Paulo Gordilho devem ter as penas reduzidas pela metade. Segundo o MPF, “considerando não apenas confessaram ter praticado os graves fatos criminosos (…), como também espontaneamente optaram por prestar esclarecimentos relevantes acerca da responsabilidade de coautores e partícipes nos crimes, e tendo em vista, ainda, que forneceram provas documentais (…) que não eram de conhecimento das autoridades”.

As defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF. Após as alegações de todos os envolvidos, o processo volta ao juiz Moro, que definirá se condena ou absolve os réus.

Imagem: Reprodução WEB

 

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