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quinta-feira, 28 março, 2024

Ministro emite nota de solidariedade às vítimas do incêndio em Portugal

Até o momento, mais de 60 pessoas morreram e 54 pessoas ficaram feridas gravemente

O incêndio que aconteceu no último sábado (17), em Pedrógão Grande (4.000 habitantes), localizado a 50 km de Coimbra, no centro de Portugal, pode ser considerado um dos mais catastróficos do país luso. Até o momento, foram registradas ao menos 63 mortes e 54 pessoas feridas, e o fogo ainda não foi contido.

Por meio de nota, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, se solidarizou com as vítimas do incêndio que atingiu a região. “Quero expressar o meu profundo pesar ao governo e ao povo português, em especial às famílias que vivem na região de Pedrogão Grande, que sofrem com o incêndio devastador dos últimos dias, verdadeira tragédia, humana e ambiental. O coração dos brasileiros compartilha vossa dor. Recebam o meu carinho e solidariedade”, disse.

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O chefe da Polícia Judicial de Portugal afirmou que não há uma “mão criminal” por trás do fogo. Os agentes disseram que a causa mais provável do incêndio é um raio que acertou uma árvore em uma zona especialmente sem vegetação.

Pelo menos trinta das vítimas morreram carbonizadas em seus carros, por não ter conseguido escapar das chamas que as alcançaram enquanto transitavam por uma estrada que une os municípios de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. Segundo as autoridades locais, “famílias inteiras” foram encurraladas pelo avanço das chamas.

“Estamos diante da maior tragédia de vítimas humanas dos últimos tempos por um sinistro deste tipo”, declarou o primeiro-ministro luso António Costa, que frisou a necessidade de tomar medidas para evitar que isso se repita. Portugal decretou três dias de luto pela tragédia, começando no último domingo (18).

Incêndio

As chamas propagaram-se durante a tarde de sábado (17), de uma maneira que “não tem explicação”, segundo o secretário de Estado de Administração Interna, João Gomes. “Ventos descontrolados” acabaram convertendo um fogo de pequenas dimensões em um “incêndio impossível de ser controlado”.

As equipes que conseguiram acessar a estrada descreveram um “cenário horrível”, indicou Gomes, acrescentando que, entre os feridos, há cinco pessoas “em estado grave”: quatro bombeiros e uma criança. Há equipes de psicólogos na área para atender os sobreviventes, que se encontram em “estado de choque” e, em muitos casos, perderam familiares na tragédia.

Leia mais sobre o caso em https://esbrasil.com.br/portugal-incendio-florestal/

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