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terça-feira, 19 março, 2024

Itapina: Bucolismo, história e belezas

Colatina fica na região noroeste do Estado, a aproximadamente 131 km da capital, Vitória. É uma área com tradição nos setores de móveis e vestuário, mas que tem também no turismo uma atividade que traz movimento para o município. Para acessar a região, basta seguir pela BR 101 ou pela BR 259.

O pôr do sol, visto do centro da cidade, é um dos principais cartões-postais de Colatina. E é de fato um belo espetáculo, que chegou a ser classificado, na década de 60, pela revista americana “Time”, como um dos mais bonitos do mundo. É o símbolo da terra. A infraestrutura é completa para atender os visitantes com hotéis e restaurantes. São muitas opções para agradar a todos os gostos. Saindo do centro e percorrendo uma distância de cerca de 25 km, uma grata surpresa. Um bucólico distrito de Colatina às margens do Rio Doce: Itapina.

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O vilarejo histórico, do final do século XIX, já foi um dos mais importantes produtores de café. Experimentou o auge e a decadência da produção e hoje preserva um conjunto histórico e arquitetônico com edificações construídas em estilos colonial brasileiro e art décor. O sítio histórico foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo (CEC) em 2013 e é reconhecido como Conjunto Histórico e Paisagístico de Itapina.

Os casarios são realmente muito bonitos e chamam atenção. As ruas de paralelepípedo completam o ar de tranquilidade. Sons? Os dos pássaros, a conversa animada de algum morador, um carro que passa pela rua.

Do alto da ponte que nunca foi acabada, a vista é privilegiada. Só metade dela foi finalizada e hoje serve de mirante. Admirar a paisagem nos remete a tão deliciosas sensações… Vez ou outra nos interrompe o trem, com seu apito e suas rodas a tocar os trilhos. Barulho quase ensurdecedor.

É, tem trilho de trem em Itapina. A Estrada de Ferro Vitória-Minas passa por lá.
Tem trem e tem balsa. Isso mesmo, balsa. A travessia pelo Rio Doce, que não dura 10 minutos, foi pensada para facilitar o acesso de moradores que precisam se deslocar diariamente de Colatina para Itapina. E aí os turistas aproveitam para se entreter com tamanha beleza.

Dona Tereza, da farmácia, não gosta de foto. “Não sou fotogênica, minha filha!” Mas gosta de conversar. E viu e ouviu tantas coisas… e divide tudo. Histórias são para ser contadas. Mas Itapina não vive o ano todo assim tão tranquila.

Tradicionalmente, no mês de junho, acontece o Festival Nacional de Viola, o Fenaviola, que reúne músicos profissionais e iniciantes do Espírito Santo, Brasil e do mundo. A organização tem a participação ativa de todos os moradores, que recebem os turistas em seus casarios. Um destino escondido e não muito conhecido que precisa ser descoberto por capixabas e turistas.

Dica de hospedagem

Você pode se hospedar no centro de Colatina. Lá há uma melhor infraestrutura com hotéis e restaurantes. Mas se preferir vivenciar uma experiência diferente, em Itapina é possível encontrar a opção de cama e café. Uma tradicional forma de hospedagem muito comum no interior, na qual se vivencia o dia a dia dos moradores. Você fica hospedado dentro da casa deles.

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