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quinta-feira, 28 março, 2024

Grupo Coroa investe R$ 2 milhões em ações ambientais

Grupo Coroa investe R$ 2 milhões em ações ambientais

Numa ação desenvolvida pela Mosaico Gestão em Comunicação, grupo coroa divulga investimentos em sustentabilidade

Além de uma Estação de Tratamento de Efluentes que registra índices acima da média do setor, Coroa cria Pontos de Entrega Voluntária para ampliar reciclagem de material descartável e sólido.

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Coleta organizada e reciclagem de material sólido ultrapassando 200 toneladas por ano, tratamento de efluentes com índices menores que os exigidos pelos órgãos ambientais, programas de educação ambiental junto às escolas e à comunidade, limpeza de córregos e rios e preservação de reservas são algumas ações desenvolvidas pelo Grupo Coroa, que nos últimos dois anos investiu mais de R$ 2 milhões na área.

Com o processo industrial localizado em Domingos Martins, o grupo tem atuado junto à comunidade de forma a criar um ambiente que fomente a consciência ambiental. A Coroa, juntamente com sua ONG, o Instituto Kautsky, realiza um trabalho de reciclagem, que vai desde a coleta, passando pela separação, tratamento e venda do resíduo. Garrafas pet, papelão, plástico, vidro e metal que são utilizados e coletados na fábrica são destinados ao Centro de Reciclagem para tratamento.

Além do que é recolhido na fábrica, o Instituto construiu Pontos de Entrega Voluntária (PEV) distribuídos na região para facilitar que a população também contribua com o recolhimento e reciclagem desse material. Em outubro deste ano, foi entregue à comunidade o terceiro PEV, localizado em frente à Coroa. Os outros dois pontos ficam em frente ao Instituto Kautsky e em Vila Verde, próximo ao Centro de Reciclagem.
De acordo com o consultor ambiental do Grupo Coroa, Bruno Bicalho Pereira, por mês, uma média de 17 toneladas de resíduos sólidos são recolhidos pela Coroa nesses pontos, totalizando mais de 200 toneladas por ano. “Separamos todo o material na Central de Triagem e depois vendemos. O trabalho, além de contribuir para o meio ambiente, rende em média R$ 150 mil por ano, valor que é revertido em programas de educação ambiental nas escolas, campanhas educativas e outras iniciativas, como a preservação das reservas da região”, explica Bruno.

Os resultados têm sido positivos e o Grupo Coroa, junto com o Instituto, está ampliando a infraestrutura voltada para a reciclagem. A empresa está investindo R$ 80 mil na construção de uma nova Central de Triagem de Resíduos Reciclados, que deve ficar pronta no primeiro semestre de 2015. “A empresa também está adquirindo um caminhão para ampliação do programa, já que o veículo ajudará na logística de coleta de material reciclável juntos aos lojistas do município, por exemplo”, explica Bruno.

Índices acima do padrão
O tratamento de efluentes durante o processo produtivo das bebidas no Grupo Coroa também registra o mesmo desempenho positivo da área de resíduos sólidos. A empresa investiu R$ 2 milhões na construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que trata o efluente industrial gerado na produção, removendo mais de 95% dos contaminantes.

Segundo o Gerente Industrial do Grupo Coroa, Odilon Lima, a água é utilizada em várias etapas do processo de produção de bebidas, como limpeza de tanques e lubrificação de equipamentos. “Cada litro de refrigerante produzido gera em média 0,6 litros de efluentes industriais. Por mês, a nossa ETE processa 1,2 milhão de litros de efluente, que é destinado dentro dos padrões ambientais ao Córrego do Gordo, um dos córregos que alimenta a bacia do Rio Jucu. Nosso efluente acaba tendo uma melhor qualidade que o próprio córrego, contribuindo para manter a sobrevivência de espécies que vivem neste córrego”, afirma Odilon.

Para remover a matéria orgânica do efluente, o Grupo Coroa investe cerca de R$ 15 mil por mês, e o trabalho tem sido reconhecido por órgãos ambientais como o Instituto Estadual de Meio Ambiente, uma vez que os índices da Coroa estão abaixo da média exigida pela entidade. “Nossa DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio – poderia chegar a 60 mg/l – e já está menor que 5 miligramas”, pontua Odilon.

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