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sexta-feira, 19 abril, 2024

Entrevista com o empresário Marcus Buaiz

Entrevista com o empresário Marcus Buaiz

Muito mais que herdeiro de um grande grupo econômico, Marcus Buaiz herdou do avô e do pai, Américo Buaiz e Américo Buaiz Filho, o faro empreendedor da família. Graduado em Administração e pós-graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele decidiu deixar as facilidades que poderia ter no Espírito Santo e, ainda muito jovem, buscou caminho próprio e o reconhecimento como homem de negócios nos grandes centros do país. O rapaz, que gostava de ter uma vida social ativa, descobriu no entretenimento sua paixão. Hoje, casado com a cantora Wanessa Camargo e pai de José Marcus, de apenasum ano de idade,ele prefere estar sossegado na vida pessoal, embora continue a todo vapor no trabalho.

A última tacada de Buaiz foi a criação da agência de marketing 9ine, na qual é sócio do jogador Ronaldo (o Fenômeno). A empresa trabalha com o gerenciamento ea carreira de grandes estrelas do esporte e do entretenimento, como Neymar, Anderson Silva e Luan Santana.

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Em entrevista exclusiva para a ES Brasil, Marcus Buaiz fala de sua origem, vida pessoal, carreira e negócios, a partir da visão de um capixaba que conquistou o sucesso e o reconhecimento em outros Estados, mas que nunca deixou de amar e acreditar no Espírito Santo.

– Você vem de uma família de grandes empreendedores. Sua origem influenciou na decisão de se tornar empresário?
Com certeza absoluta, ser neto e filho de quem sou é motivo de muito orgulho. Meu pai sempre me falou uma frase muito marcante, desde pequeno: “Feliz quem faz o que ama”. Tendo essa influência de dois grandes empresários e empreendedores, esse ensinamento começou dentro de casa. Com meu pai aprendi duas coisas fundamentais na minha vida:a dedicação ao trabalho e a importância das amizades.

Eu sempre acreditei na teoria aliada à prática e, ainda muito jovem, procurei meu avô e meu pai pedindo para estagiar no Grupo Buaiz enquanto estudava. Então, desenvolvemos um plano de estágio no grupo que foi muito importante nesse processo de definição do que eu, de fato, queria ser e dos ensinamentos que tive a oportunidade de ter.

Como foi esse seu início de carreira na empresa?
O acordo do meu plano de estágio era passar por todas as áreas do grupo enquanto eu estivesse estudando, sem assumir o compromisso de ter um cargo executivo. Mas, no meio da história, por desejo pessoal e uma vontade muito grande, acabei não cumprindo o acordado.

Depois de passar pelaholding, aconteceu que o gerente da área derádio saiu e eu pedi para me aproximar desse projeto, descumprindo o acordo. Mas já que era uma área menos importante estrategicamente dentro do grupo, me deixaram entrar. Ali começou meu amor pelo entretenimento. Com 17 ou 18 anos eu assumi a gerência do setor de rádio. Nesse trabalho eu foquei muito em talento humano e fiz contratações de peso. Foi muito importante para aumentar o faturamento me associar a produtores de eventos.

Quando você paga por um evento ou uma festa, você quer pagar com o seu resultado, depois que vender seus ingressos. Então, quanto menor o investimento inicial, melhor. Percebendo isso, eu comecei a participar de resultado dos eventos em troca de mídia. Oferecia um plano de mídia e tinha um percentual de resultado, assim podia faturar mais. Comecei a entender e amar o entretenimento. Fiquei nesse cargo por seis meses, assumi a rádio, na época, em último lugar entre o público jovem e a entreguei em 1º no lugar nesse segmento.  Foi minha primeira grande oportunidade executiva.

E quando você começou a tocar sua carreira independente no mundo do entretenimento?
A partir da minha primeira experiência, eu levei a ideia de fazer empresa de eventos para a rede de comunicação, com base nesse resultado. Na época, não foi o que a rede e o grupo acharam pertinente. Aí, eu mesmo decidi criar essa possibilidade e fiz uma empresa pessoal, com a qual eu realizei o sonho de montar um grande evento em Vitória.  Criei uma grande marca, que foi a do Vitória Pop Rock. O evento teve 25 mil pagantes e foi o primeiro grande evento na Praça do Papa. Ali começou também a minha independência financeira, desde então tudo que eu perdi e ganhei foi através de minhas próprias receitas. Com essa experiência, aprendi primeiro a ter limites, depois a dar valor ao dinheiro.

 

Leia a entrevista completa na edição número  91 da ES Brasil.

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