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quinta-feira, 28 março, 2024

Doenças cardiovasculares são as que mais matam, revela pesquisa

No Brasil, 30% dos brasileiros morrem em função de alguma cardiopatia

As doenças cardiovasculares são as que mais têm acometido a população brasileira. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essas doenças são responsáveis por 7,4 milhões de mortes por ano. No Brasil, 30% dos brasileiros morrem em função de alguma cardiopatia.

De acordo com cardiologistas da Unimed Vitória, esse momento pode variar. Quando não há fatores de risco, o ideal é que homens comecem a visitar um especialista aos 45 anos, e as mulheres aos 50. No entanto, os médicos orientam que, quando o corpo dá alguns sinais, é melhor procurar logo o profissional, independentemente da idade.

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Sintomas como cansaço desproporcional, falta de ar ao realizar algum esforço, dores no peito durante atividades físicas ou em momentos de tensão e dores de cabeça de origem não neurológica, oftalmológica ou de sinusite podem ser indicativos de que algo está errado com o coração.

Maus hábitos como tabagismo, má alimentação e sedentarismo também são fatores que tornam necessária a visita a um cardiologista, pois podem influenciar negativamente na saúde do coração.

Conheça algumas causas:

Alimentação: Nem sempre uma alimentação saudável é a solução para prevenir doenças cardiovasculares. Apesar de ser de extrema importância para evitar o acúmulo de gorduras que entopem as veias ou o excesso de sal que pode levar à hipertensão arterial, as cáries e as infecções na gengiva também estão relacionadas aos casos de endocardite infecciosa.

Estresse: É um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças coronárias. Causa uma elevação da frequência cardíaca, provocada principalmente pela descarga de substâncias derivadas da adrenalina, as catecolaminas, no sangue. Com isso, há um aumento significativo do consumo de oxigênio pelo músculo do coração, o que pode levar a um espasmo da artéria — uma diminuição temporária no diâmetro do calibre do vaso sanguíneo —, interrompendo parcialmente o fluxo de sangue.

Contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal (TRH): Mulheres que usam hormônios constantemente e por períodos prolongados estão mais propensas a desenvolver problemas cardiovasculares, especialmente em decorrência das tromboses venosas profundas. Entretanto, os medicamentos mais modernos, com baixíssimas dosagens hormonais, têm efeitos colaterais menores. O cigarro, por exemplo, quando combinado a um contraceptivo oral, é capaz de potencializar esses efeitos.

Uso de cortisona: O medicamento anti-inflamatório chega a oferecer um efeito protetor à saúde do coração, pois sabe-se que a desestabilização das placas de gordura nos vasos também está intimamente relacionada a fenômenos inflamatórios. Por outro lado, o uso frequente de remédios à base desse ativo deixa a pessoa exposta a efeitos colaterais muito mais importantes, capazes de neutralizar completamente os benefícios.

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