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sexta-feira, 29 março, 2024

Diretor do Sinduscon, José Pedro Zamborlini, fala sobre Censo Imobiliário

Diretor do Sinduscon, José Pedro Zamborlini, fala sobre Censo ImobiliárioNa manhã da última quinta-feira (7), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon-ES) realizou uma reunião, no Prédio da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), com o objetivo de apresentar os dados do 19º Censo Imobiliário, que analisa os números do setor do 1º semestre de 2011. Para falar sobre o assunto, conversamos com o diretor da Indústria Imobiliária do Sinduscon, José Pedro Zamborlini.
Como o senhor avalia os dados do 19º Censo Imobiliário do Sinduscon?
A primeira análise que se faz é que o mercado, neste último semestre, de aproximadamente 5.000 unidades, entregou 4.500 unidades. Isso mostra uma maturidade do mercado, de lançar e entregar unidades. Isso é saudável para o mercado e dá mais confiança para o comprador.

O que esses números influenciam no Espírito Santo?

Na realidade, em qualquer lugar isso influencia na credibilidade. Hoje a mídia é muito forte em cima de obras atrasadas, não entregues e paralisadas. Isso passa uma confiança para o comprador, mostrando que o mercado está realmente mais maduro. Nós tivemos uma crescimento do número de unidades bastante significante neste semestre, e entendemos que deve ter sido devido ao aumento do teto do financiamento “Minha Casa Minha Vida”. Nós também pudemos verificar se os municípios que hoje dominam os números de unidades em lançamento, em construção, continuam sendo Serra e Vila Velha, que são municípios que tem uma infraestrutura que se adequa a esse tipo de produto. Cariacica ainda está em fase de maturação, mas acredito que em pouco tempo também vai deslanchar.

Qual é o objetivo do Censo?
O principal objetivo do censo é de identificar o tamanho do nosso mercado. Hoje ele está se restringindo à Grande Vitória, mas nós pretendemos, com a evolução, estender para outras regiões, como Guarapari e Linhares, por exemplo, já que o “Minha Casa Minha Vida” atende a esses municípios de interior.

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Como o senhor analisa esse mercado imobiliário na Grande Vitória?
A Grande Vitória está bastante madura em relação ao mercado. Ela mistura empreendimentos da classe média, média alta e a classe econômica. A classe “Minha Casa Minha Vida” ela está concentrada mais nos municípios de Cariacica, Serra e Vila Velha, porque Vitória não tem terrenos que viabilizem esse financiamento. O mercado está se deslocando para áreas que viabilizem o produto que o mercado está comprando. E a maior dificuldade que o setor encontra é que esse financiamento, “Minha Casa Minha Vida”, se baseia em uma premissa: a infraestrutura no lugar onde está sendo feito o empreendimento. Quando esse financiamento cresceu em uma proporção muito grande, os municípios das concessionárias não estavam preparados para esse crescimento. Isso é uma questão de ajuste, e acho que esses dois anos do “Minha Casa Minha Vida” foram de aprendizado nessa nova velocidade e deu espaço para quem nunca comprou um imóvel adquirir o seu. A gente vê com muito otimismo esse atendimento à classe média.

E sobre a realização do Censo nos municípios de interior?
Se você quer tirar uma radiografia do Estado, é importante realizar o censo nos municípios que também têm esse tipo de investimento, e isso já está acontecendo no interior. A nossa intenção é viabilizar isso em municípios como Linhares, Cachoeiro e Guarapari, para realizarmos uma radiografia mais real do setor no Espírito Santo.

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