Deputado estadual teve perfis falsos inseridos na internet para divulgar conteúdos e informações mentirosas
O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) foi vítima de fake news, e três pessoas foram identificadas pela Polícia Civil como os autores do crime eletrônico. Assim que tomou conhecimento das postagens das redes sociais, Majeski fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigou o caso.
Nesta quinta-feira (14), o delegado Breno Andrade, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, informou que vai indiciar os três envolvidos e encaminhar para o Ministério Público oferecer denúncia.
Um dos suspeitos é o ex-presidente da Prodest, Renzo Colnago, que foi o principal para disseminador das informações contra o parlamentar. Em entrevista ao G1, Colnago negou que contratou dois profissionais para criarem as contas e transmitirem as informações.
Sérgio Majeski disse que vai processar o suspeito, pois não pode haver impunidade. “Criar, divulgar e repassar mentiras pela internet é crime e as pessoas precisam entender isso. Se você não tiver certeza sobre o fato e sobre a origem do mesmo, não repasse nada, não contribua com o crime. Parabéns à Polícia Civil pelo trabalho de investigação”, destaca o deputado Majeski.
Entenda o caso
O fato ocorreu em 2017. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, o grupo criou perfis falsos na internet para divulgar conteúdos e informações mentirosas, atribuindo ao parlamentar “um projeto para proibir o uso da bíblia sagrada, com o propósito de conseguir construir um estado com educação”.
A publicitária Lorena Covre Malta, de 28 anos, e o consultor de marketing Igor Gabrielli Rosa, 29, disseram durante depoimento que divulgaram a notícia falsa a mando de Renzo Colnago. Agora, os três serão indiciados por difamação.