Através do aplicativo da Justiça Eleitoral, o Pardal, todas as irregularidades da campanha eleitoral podem ser denunciadas.
O Pardal, aplicativo da Justiça Eleitoral, que foi lançado há um mês, já recebeu mais de 10 mil reclamações. O sistema é para recebimento de denúncias de irregularidades cometidas na campanha eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral são os responsáveis por apurar as infrações relatadas pelos usuários.
A maioria dos registros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem a ver com propaganda política nas ruas (6.839 notificações), seguido de crimes eleitorais (1.376 notificações), outros crimes (921 notificações), compras de votos (238 notificações) e doações e gastos eleitorais (89 notificações).
São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do Brasil é o recordista em denúncias, com 1.372 registros. Também lidera as notificações na categoria propaganda eleitoral, com 967. Pernambuco aparece em segundo lugar com 1.178 notificações. 861 são relacionadas a irregularidades em propagandas eleitorais e 125 a crimes eleitorais.
O estado em que o aplicativo foi menos acionado no período é o do Tocantins, com apenas 23 registros.
O levantamento parcial aponta ainda que os maiores denunciados são candidatos a deputado estadual (2.805), deputado federal (1.798) e governadores (674).
Aplicativo
A versão 2018 do aplicativo pode ser baixada gratuitamente em smartphones e tabletsnas lojas virtuais Apple Store e Google Play desde agosto. O objetivo da ferramenta é incentivar os cidadãos a atuar como fiscais da eleição no combate à corrupção eleitoral. Até o momento, o aplicativo foi instalado em 31.652 dispositivos móveis, entre celulares e tablets.
Nas denúncias feitas pelo aplicativo, devem constar o nome e o CPF do cidadão que as encaminhou, além de elementos que indiquem a existência do fato, como vídeos, fotos ou áudios.
Além do aplicativo móvel, o Pardal também pode ser acessado nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais para envio e acompanhamento das notícias de irregularidades.
*Com informações da Agência Brasil