Os dados sobre a exportação de rochas ornamentais foram divulgados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).
De janeiro a agosto de 2016, a exportação de rochas ornamentais pelo Espírito Santo atingiu mais de 1,31 milhão de toneladas, crescimento de 16,64% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1,12 milhão de toneladas comercializadas.
Apesar do bom desempenho no volume exportado, isso não significa mais recursos financeiros para o setor, visto que no período analisado houve uma queda de 5,69% em termos de valores. Entre os meses de janeiro e agosto 2015, as exportações alcançaram US$ 685 milhões, enquanto este ano o montante ficou em US$ 646 milhões.
Em virtude da crise, há um movimento mundial de queda de preços de produtos, além da desvalorização do real frente ao dólar. “É claro que o setor também sentiu interferência da instabilidade do ambiente político e econômico brasileiro, mas, na minha visão, essa perda em valores não significa prejuízo. As empresas estão criando estruturas mais sólidas desde a crise americana de 2008. Se compararmos com outros segmentos, o de rochas está muito bem”, afirmou a superintendente do Centrorochas, Olívia Tirello.
Os principais compradores das rochas capixabas continuam sendo Estados Unidos e China. De janeiro a agosto de 2016, a China comprou US$ 93,8 milhões, crescimento de 36,42% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado US$ 68,7 milhões. Por outro lado, as negociações com os Estados Unidos foram afetadas pela recessão econômica e pela queda dos preços das rochas, principalmente das chapas de granitos. As operações tiveram queda de 10,91%, com US$ 564 milhões comercializados de janeiro a agosto de 2015, contra US$ 502 milhões no mesmo período deste ano.
