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quinta-feira, 28 março, 2024

Confiança do Comércio atinge o maior nível desde outubro de 2014

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getúlio Vargas subiu 3,5 pontos em abril, ao passar de 85,6 para 89,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2014

“O resultado de abril consolida um novo patamar para o ICOM, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos. Chama atenção a virtuosa redução da distância entre os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual, com alta expressiva em abril, e os que captam expectativas em relação aos próximos meses. Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.

A evolução do ICOM em abril ocorreu em 8 dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada pela melhora no Índice de Situação Atual (ISA-COM), que subiu 6,8 pontos no mês, atingindo 82,9 pontos; já Índice de Expectativas (IE-COM) registrou ligeira alta (0,2 ponto), alcançando 95,8 pontos. Em termos acumulados no ano, o ISA-COM já avançou 15,3 pontos, enquanto o IE-COM 5,8 pontos.

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A maior contribuição para a alta do ISA-COM no mês foi dada pelo quesito que mede o satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 8,7 pontos em relação ao mês anterior, para 81,0 pontos. A tímida melhora do IE-COM foi determinada pela evolução de 0,4 ponto do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que chegou a 96,3 pontos.

Perspectivas para o Emprego no Comércio

Um sinal de consistência no indicador que mede a percepção de melhora do ambiente atual de negócios, é o avanço do Indicador de Expectativas com o Total de Pessoal Ocupado no Comércio. Considerando-se médias móveis trimestrais, em abril de 2017, a proporção de empresas prevendo aumentar o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes ficou em 12,9%, enquanto a das que preveem reduzi-lo, ficou em 15,5%. No mesmo período do ano passado, estes percentuais haviam sido de 6,9% e 25,9%, respectivamente; em dezembro passado, de 9,5% e 16,9%. A diminuição da distância entre as parcelas de empresas que pretendem aumentar ou diminuir o quadro pessoal mostra que o setor pode estar próximo de voltar a contratar. O resultado pontual de abril é ainda mais expressivo: neste mês, 15,2% das empresas preveem aumentar o pessoal ocupado e 12,0%, reduzi-lo. Esta é a primeira diferença positiva para este indicador desde dezembro de 2014.

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