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segunda-feira, 18 março, 2024

CNJ: 110 juízes sofreram ameaças em 2017

A instituição divulgou nesta segunda-feira (21) o relatório feito a partir de questionários com os magistrados

Um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou 110 magistrados que estiveram sob ameaça no Brasil no ano de 2017. Todos estavam sob proteção de autoridades. Em 97% dos casos, o desempenho profissional dos juízes tem relação com a ameaça. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (21).

A pessoa responsável pela potencial agressão é conhecida do juiz em 65% das situações. Os números foram consolidados a partir de respostas a um questionário aplicado pelo CNJ entre setembro e novembro do ano passado nos tribunais de todo o Brasil. O objetivo era mapear a estrutura da segurança institucional do Poder Judiciário.

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Para ser considerado na categoria de ameaçado, os 110 magistrados de 30 tribunais relataram casos de intimidação, que resultaram na tomada de alguma providência de segurança por parte da administração judiciária.

A Justiça brasileira trabalha com o total de 18 mil juízes, desembargadores e ministros. Isso significa que seis em cada mil magistrados sofreram, em 2017, algum tipo de ameaça.

A maior parte dos ameaçados pertencem à Justiça Estadual, sendo que 97 deles trabalhavam em algum Tribunal de Justiça. Quase todos magistrados sob ameaça (95%) trabalham em alguma vara da primeira instância; apenas 5% deles são desembargadores.

O estudo foi realizado pelo Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário (DSIPJ/CNJ), criado em maio de 2017.

 

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