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sexta-feira, 19 abril, 2024

Carlos Gomes de Sá

Cidadão com multipresença na vida do Espírito Santo, Carlos Gomes de Sá era um sergipano natural da cidade de Estância, nascido em 14 de maio de 1888, um dia após a abolição da escravatura.

Filho de Uriel Gomes de Sá e Zoraida Olímpia de Sá, casou-se com Dinorah Salles de Sá, formando com ela numerosa família com nove filhos – Vicente, Maria José, Maria Lucia Uriel, Maria Adelaide, Romulo, Maria da Glória, Maria do Carmo, Maria Filina e Carlos Gomes de Sá Filho.

Já no Espírito Santo, realizou seu ensino básico nos colégios Ana Balestrero, em Viana, e Amâncio Pereira, em Vitória. Formou-se em Direito pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro (RJ), hoje UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, no ano de 1916.

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Segundo Ribeiro et alli, foi professor de História Universal e do Brasil na Escola Normal Pedro II, em Vitória.

Dedicou-se ao estudo da legislação de estrangeiros, mas não se têm notícias de publicação sobre o tema. Foi procurador-geral do Estado de 11 de novembro de 1929 a 27 de outubro de 1930, tendo atuado como advogado criminalista nas comarcas de Pau Gigante (hoje Ibiraçu), Muqui, São Pedro do Itabapoana (Mimoso do Sul), Cachoeiro de Itapemirim e Vitória.

Avenida Carlos Gomes de Sá
A rua dá acesso ao Parque Histórico das Paneleiras, símbolo da cultura capixaba

Também militou na política partidária. Filiado ao PL (Partido da Lavoura), em 1934, elegeu-se deputado estadual por duas vezes consecutivas. Foi secretário de Interior e da Justiça (14 de setembro de 1935 a 14 de janeiro de 1936) e secretário dos Negócios da Educação e Saúde Pública, nomeado pelo Decreto nº 7020, de 28 de novembro de 1935.
Em período não definido, trabalhou como chefe de Polícia em Vitória.

Avenida Carlos Gomes de Sá
Carlos Gomes de Sá (sem data)
(Acervo da Biblioteca Pública do Estado do Espírito Santo
– Revista de Educação – 1935)

Como jornalista, figurou como responsável pela produção e divulgação da revista REES “Revista da Educação”, durante as tiragens de nº 17, 18 e 19 (1935), compiladas num só exemplar, e colaborou na imprensa de Vitória e de jornais do interior, tendo sido diretor do jornal “A Opinião”, da cidade de Muqui. Sua experiência anterior foi no “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, do qual foi redator.

Participou do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, da Associação Espírito-Santense de Imprensa, da Associação de Juristas Capixabas e da Academia Espírito-Santense de Letras. Presidiu a JUCEES – Junta Comercial do Espírito Santo, no período de 1939 a 26 de outubro de 1941. A Academia Espírito-Santense de Letras registrou, lamentando, a notícia do seu falecimento na cidade do Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1941, aos 53 anos de idade.

Copidesque: Rubens Pontes.


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