Duas mesquitas foram atingidas em Christchurch. Até o momento, o número de mortos chega a 49
Duas mesquitas localizadas em Christchurch, na Nova Zelândia, foram atingidas por atiradores nesta sexta-feira (15). Até o momento, 49 pessoas foram mortas e 48 ficaram feridas.
A polícia do país prendeu três homens e uma mulher sobre a suspeita de terem sido os responsáveis pelos ataques às mesquitas Deans Avenue, em que 41 pessoas foram atingidas e sete na mesquita da Linwood Avenue.
De acordo com a primeira-ministra Jacinda Ardern, 20 pessoas estão gravemente feridas, inclusive uma morreu no hospital. Testemunhas contaram que crianças e mulheres estão entre as vítimas fatais.
As cenas são tão impactantes que a polícia local pediu que os cidadãos não compartilhem vídeos e “imagens extremamente insuportáveis” nas mídias sociais, a fim de evitar ainda mais pânico de pessoas que moram, inclusive, fora do país.
O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, disse que atirador de uma das mesquitas era um cidadão australiano. “É um terrorista extremista de direita, violento”, disse. As autoridades australianas trabalham com a hipótese de ser um ataque terrorista, por isso ainda buscam por outras pessoas.
Menifestações
Segundo o G1, representantes da Turquia, Malásia e o Paquistão, foram os primeiros a se manifestar. O presidente turco, Recep Erdogan, disse que os ataques são deploráveis e um ato de racismo e “islamofobia”.
A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, disse que ficou profundamente triste com os terríveis acontecimentos e mandou condolências às famílias e amigos das vítimas do ataque.
Já o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, disse por meio de uma mídia social que os australianos são solidários aos neozelandeses. “Os australianos estão com todos os neozelandeses hoje, durante este período sombrio, onde ódio e violência roubaram sua paz e inocência”, declarou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também escreveu em sua mídia social que “os EUA estão com a Nova Zelândia para qualquer coisa que possam fazer”.