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sexta-feira, 29 março, 2024

Rua Aristóbulo Barbosa Leão

Um educador marcado pela dedicação e pelo altruísmo

O Espírito Santo deve muito de sua formação como Estado aos imigrantes europeus que aqui plantaram as bases da nossa economia e, no caso que ora enfocamos, da nossa cultura civilizatória. Aristóbulo Barbosa Leão, que teve o reconhecimento dos capixabas nominando vias públicas e educandários, é um exemplo dessa constatação.

Aristóbulo Barbosa Leão
Aristóbulo Barbosa Leão (06/06/1887 a 28/04/1977)

Neto de um imigrante português da região de Penafiel, província do Porto, que aos 18 anos veio para o Brasil, radicando-se em Vitória, Aristóbulo nasceu na Serra no dia 6 de junho de 1887, filho de Miguel Barbosa Leão e Anna da Conceição Barbosa Leão.

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Completando seus estudos primários na sua cidade natal, transferiu-se para o Colégio São Vicente de Paulo, em Petrópolis (RJ), de onde, finalmente, deslocou-se para a cidade do Rio de Janeiro, completando seus estudos básicos no conceituado Colégio Pedro II.

Já no Espírito Santo, dedicando-se ao magistério, fundou em 1913 o Ginásio Vicente de Paulo, no centro de Vitória, ao lado de seus irmãos, Kosciuszko Barbosa Leão e Miguel Barbosa Leão.

Altruísta e patriota, em 15 de dezembro de 1971 fez a doação do ginásio e de uma área de terreno na Esplanada Capixaba à Prefeitura Municipal de Vitória, não se eximindo da responsabilidade assumida e permanecendo como diretor à frente dos corpos docente e administrativo que deram continuidade ao trabalho desenvolvido no ginásio.
Nessa época, aflorando sua vocação também para o jornalismo, fez publicar a “Revista Mocidade” e veiculou artigos nos jornais “A Tarde” e “Folha do Povo”.
Sua contribuição no campo das ideias levou-o à Academia Espírito-Santense de Letras, ocupando a Cadeira nº 8.

Aristóbulo Barbosa Leão
A Rua Aristóbulo Barbosa Leão, em Jardim da Penha, Vitória, é uma das diversas homenagens à memória da personalidade do mês

Em 1920, publicou o ensaio filosófico “Não Choreis Amigo”, além de “Alocução Pedagógica” em 1921 e “Do País da Sombra para o País da Luz” em 1927.

A profícua e longa vida de Aristóbulo Barbosa Leão foi interrompida com sua morte em Vitória, em 28 de abril de 1977, aos 90 anos de idade. Solteiro, não deixou descendentes.

A população da capital e da Serra, por seus representantes no Legislativo municipal, honrou sua memória dando seu nome a diversas ruas das cidades, no Parque Residencial Jacaraípe, na Mata da Praia e em Jardim da Penha, e a educandários na Serra, em Jardim Limoeiro e em Vitória.
Copidesque: Rubens Pontes.


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