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quarta-feira, 24 abril, 2024

Arábia Saudita deve limitar vendas de petróleo à Ásia e cortar volumes para EUA

Arábia Saudita: Segundo informação da Reuters, a petroleira estatal da Saudi Aramco deve suprir integralmente os volumes contratados para ao menos cinco compradores na Ásia. Alguns clientes na Índia, na China e na Coreia do Sul deverão receber volumes menores.

A Arábia Saudita, maior exportadora global de petróleo, deverá limitar os volumes que envia para alguns compradores da Ásia em julho. Também irá aprofundar cortes na oferta para os Estados Unidos, disseram fontes da indústria com conhecimento do assunto nesta segunda-feira.

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A petroleira estatal Saudi Aramco deve suprir integralmente os volumes contratados
para ao menos cinco compradores na Ásia, principalmente ao Norte. E alguns clientes na Índia, na China e na Coreia do Sul deverão receber volumes menores. A informação foi dada à Reuters sob a condição de anonimato.

Os cortes na alocação de petróleo para a Ásia em julho devem totalizar cerca de
300 mil barris por dia (bpd), um volume maior que em junho, disseram as fontes.

Cortes da Arábia Saudita

A Aramco avisou a refinarias asiáticas no mês passado que iria reduzir a oferta de
petróleo para a Ásia em cerca de 7 milhões de barris em junho. Primeiros cortes à região, desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) liderou um acordo para reduzir a produção que entrou em vigor em janeiro.

Houve também cortes significativos aos EUA, e a Aramco continuou a reduzir o suprimento à Europa, disseram as duas fontes. Uma das fontes disse que os volumes para os EUA devem ser cortados em 35% em julho. A oferta para a Europa cairia 11% ante junho.

De acordo com os planos para julho, a Aramco deverá cortar a oferta para a Índia em cerca de 200 mil bpd e para a China em 110 mil bpd. Japão e Taiwan seguirão recebendo os volumes totais, disse uma fonte. A oferta para uma refinaria na Coreia do Sul também foi reduzida, disseram as duas fontes.

(Por Rania El Gamal em Dubai, Florence Tan em Cingapura e Osamu Tsukimori em
Tóquio)

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