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sexta-feira, 29 março, 2024

Após decisão de Maranhão, Dilma reúne ministros no Planalto

Presidente chamou ao seu gabinete Wagner e José Eduardo Cardozo. Mais cedo, petista já havia pedido ‘cautela’ durante cerimônia.

Após o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, suspender a votação do impeachment, a presidente Dilma Rousseff convocou ao seu gabinete os ministros Jaques Wagner (chefe de gabinete) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), dois de seus principais conselheiros políticos. 

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Mais cedo, Maranhão atendeu a um pedido da AGU e suspendeu a sessão da Câmara que resultou na continuidade do processo de impeachment de Dilma. Dos 513 deputados, 367 votaram a favor do afastamento, enquanto 137 se posicionaram contra. O processo, então seguiu para o Senado, onde hoje seria lido o relatório e na quarta-feira (11) votado o afastamento da presidente por 180 dias. 

Logo após o presidente interino da Câmara tomar a decisão de suspender a votação do impeachment, a presidente Dilma, que estava em um evento no Palácio do Planalto, se pronunciou sobre o assunto durante o discurso. Ela pediu “cautela” aos presentes porque ainda não se sabe as consequências da decisão de Waldir Maranhão. “Soube agora da mesma forma que vocês souberam, apareceu nos celulares que todo mundo tem aqui, que um recurso foi aceito e portanto o processo está suspenso. Eu não tenho essa informação oficial. Estou falando aqui porque não podia de maneira alguma fingir que não estava sabendo da mesma coisa que vocês estão. Mas não é oficial, não sei as consequências. Por favor, tenham cautela. Nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, disse a presidente na cerimônia da qual havia participado pela manhã.

A decisão de Maranhão gerou uma intensa repercussão política em Brasília. De um lado, parlamentares da base comemoraram a suspensão, alegando que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cometeu irregularidades ao acolher o pedido de impeachment. Partidos da oposição, como Solidariedade e DEM, porém, e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já anunciaram que acionarão o STF contra o ato de Waldir Maranhão. 

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